Dra. Polyana Cordeiro

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Ana Amado

Em 2021, a oncologista realizou um evento com seus pacientes para celebrar a vida.

Edição 59/2022
Texto Leila pinho

Difícil não se emocionar ao ver o vídeo da pedagoga Raquel Emerich dizendo “A gente aceita quando chegar o nosso momento de ir, mas o que a gente quer é saber que tudo que foi possível fazer na Terra, humanamente, dentro da medicina, foi feito por nós, em termos de acolhimento, de carinho, de respeito, porque é isso que a gente quer: o respeito à vida (...) Eu quero viver com dignidade”.
Esse vídeo está postado no perfil @onco.por.amor, no Instagram da oncologista clínica Dra. Polyana Cordeiro e foi gravado em um encontro que a médica organizou em 2021, que reuniu os pacientes dela para celebrar a vida. Com esse depoimento, Raquel, que está em tratamento oncológico, ensina muito sobre o que é ser tratada de forma humanizada e sobre a vida.“É a gente se colocar no lugar do outro, empatia mesmo. É olhar para o paciente como uma pessoa e não como uma doença. Praticar o acolhimento junto com o conhecimento técnico para nortear o melhor caminho, respeitando as necessidades de cada paciente”, diz a Dra. Polyana sobre o que é, para ela, a essência do tratamento humanizado.
A médica explica que, emocionalmente, os pacientes que têm o diagnóstico de um câncer ficam muito fragilizados, sentem medo e insegurança. Por isso, as diversas formas de acolhimento são tão importantes em toda a jornada do tratamento.
Para que o paciente oncológico passe pelo tratamento com mais qualidade de vida e com melhores resultados, a Dra. Polyana cita vários fatores que, juntos, contribuem muito como: conduta oncológica adequada, o cuidado integrativo (considerando o paciente como um todo e não somente sob o aspecto da doença), acolhimento entre os profissionais que o tratam, atendimento psicológico, fisioterápico, de enfermagem especializada, rede de apoio familiar, acompanhamento nutricional e atividade física regular (se não houver contraindicação), por exemplo.