De acordo com a Sociedade Brasileira do Diabetes, o Brasil está entre os países com mais casos da doença no mundo. Só do Tipo 1, que é mais comum na infância e requer aplicações diárias de insulina, são cerca de 96 mil pacientes entre 0 e 19 anos. Até mesmo o Diabetes Tipo 2, que é raro de ser encontrado em crianças, tem ficado com a taxa mais elevada e isso é frequentemente associado à obesidade infantil. O tratamento do Diabetes Tipo 1 demanda um forte envolvimento familiar e as Dras. Liza Negreiros e Clarissa Osório, endocrinologistas especializadas, enfatizam que a participação da família é crucial.

O Diabetes Tipo 1 é uma doença autoimune que leva à falência da produção de insulina. Os principais sinais são a maior frequência para ir ao banheiro urinar, aumento do apetite ou a perda de peso. Quando esses sintomas não são percebidos e investigados, a doença acaba sendo diagnosticada já em fase aguda e, nestes casos, é vital que os pais recebam treinamento para monitorar a glicose e administrar insulina a partir de então. “Além da administração de insulina, a mudança de hábitos alimentares, a prática de exercícios e um sono regulado são essenciais para uma boa qualidade de vida. A família deve apoiar a criança na criação e manutenção de uma rotina regrada para controlar a glicemia”, explica a Dra Clarissa, que é endocrinologista pediátrica.

Dra. Liza destaca que as falhas no tratamento geralmente ocorrem na aplicação prática do dia a dia, não nas orientações médicas. “Para minimizar essas falhas, além das consultas, oferecemos oficinas sobre administração de insulina e outros recursos, como uso de aplicativos para monitoramento e contagem de carboidratos e pulseiras de identificação. Esses apoios visam facilitar a gestão do Diabetes e ajudar as famílias a fornecer um suporte eficaz”, afirma.
Dra. LIZA NEGREIROS
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