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Comodidade e economia de tempo atraem consumidores para o delivery

qui, 04/05/2017 - 13:04 -- Leila Pinho
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Fotos: Alle Tavares
motoboy em macaé

Pelo menos duas vezes por semana, a jornalista Luciene Rangel, de 46 anos, pede comida por delivery, em Macaé. O principal motivo é a comodidade e comportamento dela revela uma realidade na vida de muitos consumidores. Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o setor de delivery e “to go” (quando o consumidor compra um alimento e o consome em outro local) faturou R$ 9 bilhões em 2015, e cresceu 12,5% em relação a 2014.

“O que peço com mais frequência é comida, mas recorro à farmácia e gás também”, fala Luciene. Outra pesquisa sobre os hábitos de consumo por delivery, conduzida pela plataforma iFood juntamente com o Ibope  em várias cidades brasileiras, revelou que cerca de 56% fazem pedidos semanais.

miriam do kebab storeA designer gráfico e de produtos, Cecília Machado Lopes Oliveira Pinheiro, 41 anos, utiliza muitos os serviços de entrega em domicílio. Ela compra ração, remédio, medicamento manipulado e comida. “Eu uso pela praticidade, por causa da falta de tempo e também pela dificuldade de estacionar. Às vezes até passo em frente à loja onde preciso comprar algo, mas desanimo porque não acho vaga”, relata.

Cecília usa delivery pelo menos duas vezes por semana e avalia bem o serviço prestado em Macaé. “Raramente tenho problemas de pedido errado. Acho o serviço muito bom, por isso uso tanto”, diz a designer.

Atentos a esse mercado, empresários de variados nichos investem em oferecer serviços e produtos em domicílio. A empresária Miriam Dias Barbosa, proprietária do Kebab Store - especializado em comida árabe, trabalha atualmente com delivery. Ela tinha uma loja onde o restaurante funcionou por mais de 4 anos, até que em janeiro deste ano optou por fechar o estabelecimento físico e ficar somente com o delivery. Com o agravamento da crise, o movimento de clientes reduziu muito e o custo fixo da empresa pesou. “Fizemos análise de mercado e percebemos que havia vertente grande para comida em casa. As pessoas começaram a sair menos, todo mundo sofreu com o achatamento financeiro”, ressalta Miriam.

renato nicole do durval restauranteA empresária conta que quando tinha loja, o delivery representava 30% do faturamento total. Com a mudança no negócio, ela precisou adaptar todo o cardápio para atender a necessidade dos clientes. Segundo ela, o movimento atual está oscilante. “Percebo que há dois pontos quando vendo mais, exatamente quando os clientes recebem. No quinto dia últil e perto de quando sai o pagamento dos funcionários da Petrobras e empreiteiras, entre os dias 25 e 30”, revela.

Um dos restaurantes mais antigos da orla dos Cavaleiros, o Durval, faz delivery há cerca de 15 anos. De acordo com o proprietário, Renato Nicoli, atualmente o delivery representa 20% do faturamento. “Antes era em média 15% do total do faturamento. Mas, analiso como se o nosso delivery tivesse mantido o mesmo ritmo, porque na verdade as nossas vendas no restaurante caíram”, explica. Para ele, o grande desafio nesse tipo de serviço é entregar a encomenda com a mesma qualidade que o cliente experimenta no restaurante.

Um dos maiores problemas de empresas que trabalham com delivery é o serviço de motoboy. Renato já testou vários modelos, ao longo de 15 anos, como terceirizar o serviço, contratar motoboy que tivesse moto própria, etc. “A única coisa que deu certo foi contratar um funcionário para fazer o delivery e comprar uma moto. Estou nesse modelo há seis anos”, fala.

entrega de cachorro que tomou banhoA empresária Tânia Navega, que não é do ramo de alimentação, investe há 20 anos no delivery. Ela é proprietária da loja Mania de Bicho que comercializa produtos diversos para pets, além de serviços de estética animal e consulta veterinária. “O delivery ainda não é o meu ponto mais forte, mas percebo que tem crescido o interesse das pessoas. Elas não querem só mais comodidade, querem economia de tempo, que é hoje o nosso maior bem”, pontua.

Na empresa de Tânia, o sucesso nas vendas por delivery fica com os medicamentos e itens de alimentação. Ela esclarece que para outros tipos de produtos como coleiras, mantas e caminhas, o consumidor ainda prefere ter o contato físico com os objetos.

Guia delivery Pede Tudo Aqui será lançado em Macaé

Com o intuito de facilitar o acesso do consumidor às informações de algumas empresas que oferecem delivery e serviços em domicílio em Macaé, em vários segmentos, os empresários Eduardo Buechem, da Cavaleiros Comunicação e Gianini Coelho, da Revista DiverCidades, se uniram para lançar o Pede Tudo Aqui. Um guia de delivery para consumidores de Macaé. Uma publicação impressa que será lançada em junho deste ano que vai contar ainda com um portal e ainda um aplicativo.

Foto: Gianini Coelho

eduardo da cavaleiros comunicação“É um produto inovador no mercado local. Que vai condensar em um só lugar várias opções de delivery e serviços em domicílio para facilitar a vida das pessoas que consomem este tipo de serviço na cidade. Temos três modalidades: o físico, com a revista Pede Tudo Aqui, o portal, e o aplicativo para as empresas de gastronomia. O consumidor tem a facilidade de pedir tudo o que quiser, em múltiplos canais”, esclarece Eduardo.

O guia terá 10 mil exemplares e será distribuído gratuitamente, nos mesmos pontos de distribuição da Revista DiverCidades, além dos hotéis da cidade. De acordo com Eduardo, foi realizada uma parceria entre o Pede Tudo Aqui, o Macaé Convention & Visitor Bureau e a Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) de modo que os associados dessas entidades que quiserem anunciar no guia, terão um desconto de 20%. Empresas interessadas em garantir um espaço no guia, podem entrar em contatos pelos telefones (22) 99985-5645, (22) 98111-0500, pelo site Pede Tudo Aqui ou pela página no facebook.

 

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