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Região Serrana para apreciar e desestressar

seg, 18/01/2021 - 14:06 -- Divercidades
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A Região Serrana de Macaé é rica em cachoeiras como a Oratório Duas Barras, na Bicuda Grande.

Edição nº 54 - Dezembro 2020

Um ano marcado pelo distanciamento social e quase sete meses com os estabelecimentos fechados e em quarentena, viajar virou sonho de consumo para muitas pessoas. Em Macaé, após a abertura gradual das atividades laborais, passeios na Região Serrana têm sido uma válvula de escape para os amantes da natureza. Guias especializados formam pequenos grupos para explorarem a região, sempre atendendo as orientações de segurança para a prevenção do coronavírus.
Everaldo Esterque, conhecido como Vavá, possui 165 cachoeiras mapeadas na Serra de Macaé. Aposentado, começou a atuar como guia após um amigo lhe pedir para fazer uma caminhada para conhecer a região. “Comecei a levar grupos uma vez por mês e depois passou para toda semana. No início da pandemia o movimento parou, mas agora a procura está grande”, conta.Vavá oferece diferentes rotas e pacotes, inclusive com almoço no seu sítio, onde as pessoas podem aproveitar o local após a trilha, e também um seguro contra acidente. “Tem pacotes de R$ 35 a R$ 110. Uma vez por mês, ofereço rotas para serem feitas de bike e também uma trilha de jipe”, revela.
Os principais pontos visitados por Vavá são a Cachoeira da Fortuna, em Córrego do Ouro; a Cachoeira Roncador e o Cânion Crubixás, ambos em Glicério.
Suana Fragoso sempre quis conhecer de perto as belezas da Serra Macaense e viu a oportunidade de desvendar as trilhas com familiares e amigos de forma segura. “Comecei a fazer as trilhas com guia, pois queria conhecer as cachoeiras da nossa serra. São lindas! Optei pelos pacotes completos com almoço, e recomendo muito o passeio, para todo tipo de idade”, revela.
Suana já realizou cinco roteiros com Vavá, sendo um de bicicleta, durante a pandemia. “Resolvi ir nesse período pelo fato de ficar muito tempo sem poder fazer atividade, por ser ao ar livre e um grupo pequeno. Todas as pessoas que foram são próximas e é transparente a responsabilidade com a questão da Covid”, salienta.Marcelo Borges trabalhava com logística no setor offshore e com a pandemia ficou desempregado. Nascido no Sana, sempre fez caminhadas na Região Serrana. Após a abertura das atividades em Macaé, ele começou a guiar turistas para o Peito do Pombo. “É uma trilha média a difícil, que dura de 3h30 a 4h de caminhada para subir. Normalmente a gente sobe à noite, para ver o amanhecer no Peito do Pombo. Sempre faço uma pequena entrevista com os clientes, para saber se eles terão condições de aguentar a caminhada”, diz.Marcelo revela que, no caminho, o grupo passa por uma mata mais fechada, por três nascentes e atravessa um rio. “É compensador chegar lá em cima e esperar o amanhecer”, garante.
O advogado Luiz Fernando Piersanti disse que estava cansado de ficar em casa e resolveu fazer algo diferente. “Eu e mais oito amigos tínhamos programado essa viagem para maio. Quando as pousadas reabriram, nós resolvemos reagendar o passeio para o Sana. Marcamos com antecedência com o Marcelo e foi bem legal”, conta.
Ele achou a subida para o Peito do Pombo um pouco puxada, mas valeu a pena. “Boa parte da caminhada é subida e possui alguns obstáculos, mas se obedecer todas as orientações do guia não há risco. Um detalhe importante. Como nós optamos por fazer a caminhada na sexta à noite, ainda deu tempo para descansar bastante e curtir a pousada no sábado e no domingo”, conclui.

Contatos: @vavatrilhasmacae (Vavá Esterque) e @sanarjj (Marcelo Borges)

 

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