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Calebito

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Alle Tavares

Em 2019, nascia a Calebito, batizada com o apelido do filho caçula do casal, o Calebe.

Edição nº 56/ Julho 2021

Texto: Juliana Carvalho

Se alguma vez você usou a expressão “Vamos calebitar?”, é porque já foi conquistado pela loja de sorvetes que vem ganhando o coração e o paladar dos macaenses. Desde que a Calebito abriu em Macaé, mudaram-se os hábitos locais e o termo “calebitar” virou sinônimo de tomar um bom sorvete.

A loja, genuinamente macaense, conquistou não só a cidade, como já conta com uma sorveteria em Campos dos Goytacazes, inaugurada em abril deste ano, e agora estrutura seu modelo de negócios para expandir para outros locais, mantendo-se fiel às características tão especiais que vêm cativando todos que a conhece.
A história da empresa nasce com a crise do petróleo em 2015, que trouxe o desemprego para o casal Patrícia Luziê e Filipe Ribeiro, mas que também foi um divisor de águas na vida profissional dos dois. Longe das carreiras ligadas ao mundo offshore, eles decidiram que era hora de empreender no próprio negócio. “A gente não tinha nenhuma experiência com gastronomia e, inicialmente, a ideia era montar uma loja para vender açaí. Em uma viagem, experimentamos um sorvete com sabor inigualável, foi aí que acendeu a luz de que precisávamos ter isso em Macaé”, contam.

Patrícia foi estudar e se especializou em sorvetes artesanais e são dela as criações dos sorvetes. “Nossa receita tem um balanceamento certo que não traz aquela sensação ruim de gelado na boca. Isso é fruto de um processo de cerca de um ano de dedicação em preparos experimentais feitos em casa até abrirmos a sorveteria”, relembra.
Em 2019, nascia a Calebito, batizada com o apelido do filho caçula de Patrícia, o Calebe. A aceitação imediata não era algo previsto pelo casal. “A gente abriu a sorveteria de maneira tão despretensiosa que ficamos assustados com a repercussão. Foi um período de trabalho intenso e exaustivo até assimilarmos e adequarmos nossa estrutura ao tamanho da clientela que havia se formado em pouco tempo”, relembra Filipe.
Em menos de um ano, além da produção, o espaço da loja também teve que aumentar, e a inauguração do novo endereço, feita em janeiro deste ano, pode acomodar com mais conforto seus clientes.

E qual o segredo para criar sabores capazes de agradar todas as idades? Patrícia conta que, além do estudo e curiosidade, a inspiração vem muito de experiências do dia a dia. “Toda a nossa vivência vai servindo de repertório para a criatividade, que acaba se transformando em sorvete, além, é claro, dos pedidos dos clientes”, destaca.
A vitrine é composta por sabores fixos e por novidades que são lançadas, em média, a cada duas semanas. “A edição de inverno deste ano, por exemplo, traz sabores que remetem ao aconchego, como o café e chocolate”, detalha Patrícia, que já contabiliza a criação de mais de 100 sabores de sua autoria.
Ana Beatriz Valladares frequenta a Calebito desde a sua inauguração e elenca os motivos para a sorveteria ter conquistado o coração e o paladar de sua família. “É um combo perfeito: qualidade do produto, atendimento e estrutura física. Os sorvetes são deliciosos e a gente consegue sentir o carinho de toda a equipe quando chega lá”, afirma.

Daniele Rangel compartilha do mesmo sentimento. “A Calebito trouxe para Macaé um produto muito diferenciado, de altíssima qualidade. Não tem como não virar fã do sorvete e não se deliciar com os sabores clássicos e com as edições especiais que sempre surpreendem”, comenta.

Calebito e o amor por Macaé
“Valorizamos muito o fato da Calebito ter nascido em Macaé. Muitas pessoas nos perguntam de onde é a franquia, como se fosse um modelo importado e não criado aqui. Essa identificação por Macaé está presente na loja, com elementos característicos da cidade e será uma marca mesmo nas lojas abertas fora daqui”, explica Filipe. “Estamos nos estruturando e analisando todas as propostas que recebemos para implantação da Calebito. O modelo de negócios para expansão como franquia já está em andamento e o primeiro passo foi dado com a abertura da loja em Campos dos Goytacazes”, detalha.
“A gente faz tudo com muito amor, pensando nas pessoas! A ideia sempre foi fazer um produto de qualidade, sem deixar de ser acessível para todos de Macaé. Só não imaginávamos a repercussão e que a nossa Calebito estaria assim, indo além das fronteiras macaenses”, conclui Patrícia.