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Chocolate: vilão ou mocinho?

seg, 06/03/2017 - 15:13 -- Gisele Pacheco
Categoria: 
chocolate

Ao leite, amargo, crocante, recheado... Não importa o tipo ou o sabor, o chocolate sempre exige muita força de vontade de quem não pode ou não quer sucumbir à tentação! Altamente calórico, ele é o terror das dietas e deve ser consumido com moderação, mesmo por pessoas saudáveis. Como possui alto teor de açúcar e gordura, seu consumo deve ser desestimulado em qualquer idade!

Pessoas sensíveis podem ter enxaqueca provocada pela ação de substâncias presentes no chocolate, além de irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal. O consumo excessivo pode causar ganho de peso e diarréia pela alta concentração de gordura, razão pela qual pessoas com problemas no fígado e dislipidemia devem evitá-lo.

Nutritivo, contém vitaminas e sais minerais, além de substâncias precursoras da serotonina, que atua no combate à depressão e ansiedade, estimulando centros de prazer e de bem-estar. Mas, o grande benefício do chocolate está no alto teor de flavonóides (antioxidantes), presente na semente do cacau, que varia muito de acordo com o tipo de chocolate.

Amargo – Composto por sementes de cacau, um mínimo de manteiga de cacau, pouco açúcar e sem adição de leite. Seu sabor amargo se deve à maior quantidade de massa de cacau, que compõe no mínimo 70% do produto. É o mocinho da “história”, com maior teor de antioxidantes!

Ao leite – Contém licor e manteiga de cacau, açúcar, leite, leite em pó ou leite condensado. Possui menor teor de cacau (entre 36% e 46%), grande quantidade de açúcar e maior valor calórico do que o chocolate amargo. Quase não possui antioxidantes.

Chocolate Branco – Para um chocolate derreter facilmente na boca, a quantidade de manteiga de cacau é determinante. E, quanto mais manteiga de cacau, maior o percentual de gordura do produto. Pensando nesse aspecto, o chocolate branco é o vilão mais perigoso dentre os tipos de chocolate, pois é feito à base de manteiga de cacau, não contendo massa de cacau (resultado da trituração das favas) como é o caso do amargo e o ao leite. Em sua receita contém leite, açúcar, manteiga de cacau e lecitina. Não contém antioxidantes. É o que contém maior teor de gordura e valor calórico.

E, não adianta querer amenizar o problema lançando mão do chocolate diet ou zero! Como não contém açúcar na composição, o teor de gordura do "diet" precisa ser maior, para garantir a mesma consistência. Em alguns casos, ele chega a ser mais calórico que o chocolate tradicional, por isso é indicado apenas para diabéticos e intolerantes ao açúcar, não para pessoas com restrição calórica. Já a versão "light" contém menos gordura e, por isso, menos calorias. Mas atenção: menos calorias não significa poucas calorias, ok?!

A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce. Mas, para quem não resiste, em função dos altos teores de açúcar e gordura do chocolate, é importante não exagerar! Mas, se você quer o gostinho, a cor e a textura do chocolate sem levar junto a temida gordura “no pacote”, a alfarroba é uma ótima opção! Ela é um fruto da árvore Ceratonia siliqua, nativa da costa do mediterrâneo, bastante conhecido como um substituto do cacau. E pode acreditar, o gosto é praticamente o mesmo! A farinha de alfarroba pode ser usada em diversas receitas como pães, bolos, tortas, pode ser acrescentada a farofas, saladas, sucos e ainda substituir o chocolate em pó.

O Chocolate de alfarroba é considerado um substituto saudável do chocolate por não conter alguns ingredientes abundantes no cacau como cafeína, glúten e lactose, e por possui 0,7% de gordura enquanto o cacau contém 23%, em média. Além disso, a alfarroba tem alto valor nutritivo, contendo em sua composição vitamina A, vitamina B1, B2, cálcio, magnésio e ferro! Apesar de conter uma grande quantidade de açucares, o valor calórico da alfarroba é bem baixo devido à quantidade quase imperceptível de gordura e alta concentração de fibras naturais.

É fácil encontrar bombons e barras de “chocolate” à base do pó de alfarroba. Mesmo com baixo teor de gordura e menos calórico que o chocolate de cacau, o chocolate de alfarroba não deixa de ser um alimento rico em calorias. Principalmente quando contem outros ingredientes, como é o caso dos bombons recheados! Então, fique atento!
A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce. Mas, para quem não resiste, em função dos altos teores de açúcar e gordura do chocolate, seja de cacau ou alfarroba, é importante não exagerar!
 

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Eu sou Gisele Pacheco, nutricionista
E-mail: giselenutricionista@gmail.com

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