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Alimente-se na praia com segurança!

sex, 13/01/2017 - 13:45 -- Gisele Pacheco
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criança na praia comendo melancia

O verão já começou e o sol está a pino!! Nesse momento a praia é o programa preferido nas horas de folga. Após algum tempo curtindo o mar e o sol, as guloseimas ofertadas pelos vendedores nas areias começam a nos tentar, certo?! Mas, é importante lembrar que as altas temperaturas típicas da estação favorecem a contaminação dos alimentos por microorganismos. É grande a incidência de infecção intestinal proveniente da ingestão de alimentos contaminados devido à manipulação inadequada associada à exposição a altas temperaturas. Os principais sintomas são diarréia, dor abdominal, febre, dor de cabeça, mal-estar, desidratação e calafrios.

É verdade que passar muito tempo na praia sem se alimentar não é aconselhável, mas alguns cuidados são importantes para não colocar sua saúde em risco. Fique atento!

Água – É muito importante a procedência da água utilizada em lanches, sucos e picolés. Não é aconselhável o consumo destes produtos de marcas e estabelecimentos desconhecidos, tampouco garrafas de água sem lacre de segurança.

Gelo – O gelo usado nas bebidas não deve ser em barra, pois esse tipo normalmente não é produzido com água potável. O congelamento não mata bactérias! Se a água com a qual o gelo foi feito estiver contaminada, o gelo também estará.

Camarão – No camarão fresco a casca sai íntegra! Se ele estiver pastoso, grudento, sem sair facilmente da casca, não deve ser consumido.

Ostras – Um aperitivo saboroso e ao mesmo tempo um vilão para os desinformados! Consumidas normalmente com sal e limão, as ostras cruas podem abrigar diversas bactérias e serem retransmissoras de doenças como a salmonelose, por exemplo. O aquecimento muitas vezes não é eficiente! Para se consumir ostras com segurança, elas devem estar vivas e terem sofrido um processo de depuração em água clorada por no mínimo 24 horas.

Pastel – O óleo utilizado para a fritura do pastel deve estar limpo. Se o óleo estiver escuro solicite a troca do mesmo, pois pode conter toxinas! Os recheios de menor risco são os de queijo e tomate.

Sanduíche Natural – A maioria dos sanduíches naturais são feitos com maionese, portanto tem que estar refrigerados. É importante que sejam armazenados em caixa de isopor contendo gelo para manter a temperatura baixa. Atenção: a maionese NUNCA pode ser caseira! Feita artesanalmente, ela é o alimento com maior risco de contaminação pela salmonela!

Água de Coco – A água de coco tem alto poder de hidratação! Mas, pode haver contaminação na casca do coco, no facão usado em sua abertura e nos canudos, que podem ser reaproveitados. Retire você o canudo da embalagem e ao comer a polpa não utilize a paleta feita com a casca.

Queijo Coalho – O produto deve ser armazenado a 6ºC, o que não costuma ocorrer nas praias! Então, se não estiver armazenado em isopor com gelo, esqueça o queijo! O mais difícil é saber a procedência do queijo, mas se ele estiver corretamente armazenado e você pedir para assar totalmente, o risco diminui.

Devemos estar atentos à qualidade e à procedência dos alimentos e observar as condições de higiene das barracas de comidas, assim como o aspecto, a coloração e o odor dos produtos que vamos consumir. Curta o verão com saúde!

Quer conversar mais? Entre em contato comigo.

Eu sou Gisele Pacheco, nutricionista
E-mail: giselenutricionista@gmail.com

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