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Macaé-commerce

seg, 25/07/2016 - 13:53 -- Renatta Viana
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Fotos: Alle Tavares
mulhjer alimentando site de e-commerce

A internet já nasceu democrática e tem se mostrado uma boa opção para as pessoas que procuram produtos e serviços de maneira rápida, segura e sem sair de casa. Já foi vista com grande desconfiança pelos consumidores e até com alguma resistência pelos comerciantes, mas hoje é um recurso totalmente difundido e cada vez mais acessível.

Dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril deste ano, mostram que mais da metade dos domicílios passou a ter acesso à internet em 2014. São 95,4 milhões de brasileiros com acesso à rede. Dessa forma, os empreendedores vêm apostando no gigante mercado da internet, exibindo suas vitrines virtuais em sites ao alcance de todas as pessoas, aonde quer que elas estejam.

Se as vantagens para quem consome são muitas, como: comodidade, busca rápida, facilidade para comparar preços; diversidade de produtos e serviços; muitas opções de marcas e valores e de formas de pagamento; para quem vende não é diferente. Os comerciantes do mercado online conseguem expor seus produtos a um número cada vez maior de potenciais clientes, sem os altos custos de propaganda convencional e de manutenção de um ponto fixo, como contas de água, luz, telefone, aluguel, etc. E como o interesse pelo e-commerce vem crescendo, surgem dúvidas acerca do investimento para fazer o negócio online fluir. Segundo o consultor e especialista em e-commerce e internet, Thiago Sarraf, do site www.doutorecommerce.com.br, a ideia inicial é construir uma marca e montar toda a estrutura para o funcionamento da loja. É importante que cada empreendedor busque orientação, como uma consultoria, por exemplo, para que se possa economizar ou poupar futuros desperdícios.

Cada investimento deverá se basear de acordo com alguns pontos básicos que integram um projeto de e-commerce, que corresponde ao planejamento (levantamento de forma geral), bem como os sistemas e integrações (plataformas e softwares), além das etapas de equipe, comunicação visual, conteúdo, logística, pagamentos, selos e segurança, e o marketing. Um passo a passo, onde cada um deles irá representar uma fatia do investimento, mas de forma organizada e eficiente.

raquel petersen e o site relicárioEm Macaé, já tem empresários apostando no e-commerce. Para Raquel Petersen, pedagoga, de 27 anos, mãe de duas crianças que a inspiram e dona da loja virtual Relicário Criativo, a ideia de criar camisas bacanas e diferenciadas surgiu do desejo de apresentar para as crianças, personagens históricos que lutavam pelos direitos humanos, além de quebrar a lógica do consumo excessivo de personagens já difundidos no mercado. Para isso, Raquel conta com a parceria do seu sócio, o ilustrador, Romulo Jacques. Desde agosto de 2014 no ar, o site www.relicariocriativo.com.br, entrega mercadorias para todo o país.

Raquel contou que empreender é um processo de aprendizado constante e desafiador, especialmente porque, além de atender ao público, ela realiza o processo de criação, confecção de estampas e envio; exceto quando as entregas são em Macaé, feitas sem custo ou o cliente tem a opção de retirar o produto no Ateliê da Relicário Criativo.

“Antes de me aventurar no mundo do e-commerce, foi necessário analisar muitas questões de mercado e pessoais. Fiz um coaching de empreendedorismo materno chamado AME (Academia de mães empreendedoras) para compreender o comércio online com foco no meu objetivo e organizei as ideias para que meu atendimento fosse impecável, oferecendo serviço e produtos de qualidade, mas principalmente, tendo um retorno positivo do cliente”, explicou Raquel, contando ainda, que no seu negócio, usa uma plataforma para o site que já vem pronta, chamada Iluria. Além disso, investe em fotos profissionais de seus produtos, dispõe de vídeos institucionais que dão personalidade ao seu e-commerce, e brevemente revenderá seus produtos em uma loja física de Macaé, mas sem perder o foco virtual.

site habillerNo caso de Raquel Pires, sua loja virtual Habiller surgiu da necessidade de voltar a trabalhar após se tornar mãe. Como precisava dedicar tempo à sua família, decidiu investir no e-commerce. Formada em Análise de Sistemas, administrar seu site www.habiller.com.br, loja virtual multimarcas para o público feminino, que entrega em todo Brasil, se tornou um pouco mais fácil, por já dominar uma ferramenta essencial para esse tipo de negócio.

“O site já está no ar há 6 meses proporcionando excelência em atendimento, bem-estar e comodidade ao cliente. Ter um home office é muito vantajoso quando se tem foco e planejamento”, explicou Raquel Pires, que concilia sua carreira de empreendedora com os afazeres familiares, mas ainda assim, responde seus e-mails, acessa seu sistema de qualquer lugar e realiza até reuniões com sua equipe de marketing pelo WhatsApp. “Como o mercado de vendas online é bastante competitivo, temos que ser criativos e ousados na hora de atrair clientes. Para continuar propagando minha marca, invisto no Google, parcerias e também em propagandas  nos meios de comunicação da região”.

Quem já está no ramo e-commerce garante que o retorno é muito satisfatório e o lucro é justo e proporcional ao trabalho desenvolvido. Normalmente, o negócio se inicia por meio das redes sociais, com divulgação da marca, propagandas e promoções. Em resumo, a internet é um ambiente absolutamente favorável para comércio, trazendo vantagens para ambas as partes, priorizando sempre a informação como princípio básico para o bom relacionamento entre estas.

A macaense Suellen Malkut se formalizou há um ano e meio, e, atualmente, trabalha com a venda de suprimentos capilares, por meio do site www.shopdiva.com.br. A empresa fornece produtos de beleza profissionais para os cuidados com os cabelos, com preço atrativo e competitivo. O público-alvo, além de ser o cliente que compra pela internet para poupar tempo, geralmente são mulheres com idade entre 18 e 55 anos, vaidosas, que curtem se cuidar e gostam de conhecer novos produtos. E a novidade é que a procura por parte dos homens vem crescendo consideravelmente nos últimos 4 meses. Segundo Suellen, os clientes procuram produtos com qualidade apresentada em salão, mas no perfil “faça você mesmo”, economizando tempo e dinheiro. “Apesar da procura maior ser por parte do público feminino, vem chamando nossa atenção a procura dos homens, que estão cada vez mais investindo na vaidade”. mulher com produtos de cabelo

Mas quem pensa que trabalhar com e-commerce não demanda organização e responsabilidade, está muito enganado. A empreendedora destaca ainda, que é essencial ter uma carga horária estabelecida e dedicação para fazer o negócio funcionar. “Hoje, a minha marca é conhecida em todo o território nacional, inclusive fora do Brasil. Por isso, me mantenho atenta não só às vendas, mas também à central de relacionamentos que funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial por meio de telefones e lá, ofereço consultoria, detalhamento de produto, tiro dúvidas sobre os pedidos, entregas e consultas de trocas e devoluções. Além disso, eu atualizo o site, faço pedidos aos fornecedores e acomodo os itens para envio”, afirmou Suellen, frisando o quão intenso é administrar seu próprio negócio.

Dados e estatísticas

Este ano, o e-commerce nacional deve crescer 18% em relação a 2015 e faturar R$ 56,8 bilhões, de acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). O ano deve registrar 190,9 milhões de pedidos nas lojas virtuais, com um ticket médio (valor médio que cada cliente compra em um estabelecimento) de R$ 298. As compras via aparelhos portáteis devem representar 30% do total de pedidos, ante 20% em 2015. A participação das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) na receita geral também deve aumentar, atingindo a marca de 22,1% este ano.

O presidente da ABComm, Mauricio Salvador, comentou que a conveniência do consumo online continuará a ser o grande motor desse crescimento: “As facilidades oferecidas pelos varejistas virtuais, seguem como atrativos para os consumidores, projetando um crescimento que nem mesmo a crise econômica no Brasil deve impedir”.

Ainda segundo levantamento realizado pelo site www.profissionaldeecommerce.com.br, apesar do cenário econômico, o setor não apresentou queda, já que os dados revelaram, apenas no primeiro trimestre deste ano, o faturamento de R$ 9,75 bilhões. Com isso, os lojistas registraram um crescimento nominal de 1%, somando os 24,45 milhões de pedidos realizados pela Internet no período.

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